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A imagem de uma mulher jovem e atraente aparece na capa de um livro publicado sobre El Salvador. O livro fornece pesquisas não cientificas da população; cultura e história de El Salvador pare leitores fluentes em inglês. É destinado para estudantes universitários ou publico em geral que procura uma visão. Nos pensamos que o livro é muito bom. O autor expressa uma grande consideração pela população El Salvador, e o durante o livro demonstra ter amplo conhecimento no país e nos costumes. Nos podemos assumir somente que a imagem escolhida para capa serve para expressar a intenção do autor em fornecer uma visão factual e simpática. Mas até que ponto esta fotografia realizar sua tarefa? Será que apresentar uma visão da realidade salvadorenha?
Por um lado, essas perguntas são fáceis de responder. A imagem é uma fotografia de uma mulher salvadorenha real e flores reais. Na verdade, esta cena é comum em El Salvador. O país de clima tropical permite que flores cresçam facilmente, e muitas jovens podem ser vistas carregando buques dessas flores, até mesmo por venderem as flores em mercados. Nesse sentindo, a fotografia oferece uma parte da realidade de El Salvador.
Mas a imagem pode contar muitos significados, cujo o autor e o publicitário podem ou não estar cientes quando escolhem a foto. Essa representação visual de El Salvador é parte de uma longa e complicada história em que as terras e os povos da América Latina têm sido descrito como feminino, especialmente em imagens, destinadas a públicos norte-americanos e europeus. Essas imagens retratam a América Latina e a relação entre com a America do Norte e a Europa, através de uma lente histórica das relações de poder de gênero.
Um exemplo clássico dessa representação feminina da America Latina é um desenho do final do ano de 1750 feito pelo pintor renascentista Jan Van Der Straet da descoberta da America por Vespucci. A pintura chamada America, retrata a America Latina com o nu feminino, de frente a um explorador