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Enquanto eram organizadas as campanhas para as eleições presidenciais previstas para 1938, Getúlio Vagrgas se empenhava em articulações poíticas para permanecer no poder. Um suposto plano para implantar o comunismo no Brasil, conhecido como Plano Cohen, foi ardilosamente utilizado pela propagandapolítica de Vargas, para criar um clima de insegurança no país.
No dia 10 de novembor de 1937, com o pretexto de combater a "ameaça" comunista, Vargas aplicou um golpe político com o apoio dos militares e de varios políticos influentes, dando início a um governo autoritário que ficou conhecido como Estado Novo.
Logo após o golpe, Vargas fechou o Senado e a Câmara dos Deputados, suspendeu os direitos constitucionais, extiguiu os partidos políticos e ortogou uma nova Constituição. A Constituição de 1937, apelidada de Polaca, reforçava o poder do presidente, aumentando a influência do governo federal e reduzindo a autonomia dos governos estaduais. Muitos elementos da Polaca foram inspirados na Constituição do governo fascista da Itália e também no modelo corporativista português. Assim, a Constituição do Estado Novo tinha como princípios a afirmação do nascionalismo econômico e o controle governamental sobre os sindicatos de trabalhadores, o que implicava, por exemplo, na proibição de greves.
A situação Economica No início do século XX, a economia brasileira deixava de ser exclusivamente agrária e exportadora. Nessa época, grandes comerciantes e latifundiários passaram a investir na implantação de indústrias no Brasil voltadas ao mercado interno. Nesse contexto, a intervenção do governo na indústria, no comércio e na agricultura foi marcante. No setor agrícoa, incentivou o cultivo de produtos diversificados, criando institutos que orientavam e financiavam produtores de açucar, mate e algodão, por exemplo. No setor industrial, o governo controlou a produção de minérios e de fontes de energia. Durane o