Portugues
Trabalho proposto na aula ; Resumo De Frei Luis de Sousa de Almeida Garrett
Época e o sebastianismo;
Esta obra é cheia das alusões e factos sobre a batalha de Alcácer Quibir e sobre o D. Sebastião, porque é situada no período imediatamente seguinte à batalha e descreve muito bem a situação na sociedade portuguesa naquela altura – as famílias sem pais, sem maridos, todos mortos ou presos. O tempo da constante incerteza.
O Autor critica a esperança da volta de D. Sebastião e exprime isso na figura de D. João de Portugal que volta e destrói tudo. Este sentimento sebastianista é personificado principalmente por Maria e por Telmo, mas também, em parte, por Madalena, ainda que com uma conotação negativa, e consiste no facto de a expectativa do regresso de D. João de Portugal arrastar consigo o regresso do rei, desaparecido na mesma batalha (Alcácer Quibir - 1578).
Espaço
Espaço Físico
Os espaços desta peça são em número reduzido, sendo que a mudança de acto implica a alteração de cenário.
Primeiro acto
Decorre no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada, numa sala ampla e decorada de forma rica e luxuosa, “câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância dos princípios do século XVII". Este espaço caracteriza-se pela luminosidade, pela abertura ao exterior (através das grandes janelas rasgadas), pelas sugestões cromáticas e pela liberdade de movimentos, o que espelha a felicidade daquela família, que será, apenas aparente.
Segundo acto
Passa-se “no palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada, salão antigo, decorado num gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família…”. Aqui o retrato de Manuel de Sousa Coutinho é substituído pelos retratos de D. João de Portugal, de D. Sebastião e de Camões. O retrato de D. João funciona como anunciador de uma fatalidade iminente: Maria e D. Madalena fitam-no como que fascinadas e no final deste acto torna-se o meio de reconhecimento do Romeiro.
Terceiro acto