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"Com Sócrates (século V a.C), o homem com suas qualidades, seus anseios, seus valores e suas crenças tornou-se alvo de questionamentos filosóficos. Sócrates proclama a razão do homem, para transcender às condições exteriores e encontrar o verdadeiro sentido das coisas, orientado sua ação moral" (p.42).
Quanto á Platão (Século V e IV a.C), acreditava que "[...]a natureza humana carrega em si a cisão desses dois mundos, separando o corpo da alma. O corpo, com suas inclinações e paixões, contamina a pureza da alma racional, impedindo-a de contemplar as ideias perfeitos e eternas. O corpo torna-se, assim, a prisão da alma, um obstáculo à realização do ideal de Bem e Verdade a que ela aspira" (Pg.42).
"Aristóteles reconhece o papel do corpo e dos sentidos no conhecimento, e o corpo não é considerado, como em Platão, o cárcere da alma. Não obstante, para ele, o homem é sobretudo um ser pensante e político, que deve dirigir sua vida pela razão. A educação moral é o objetivo prioritário de seu plano educativo. A educação dos impulsos pelo exercício é importante para a aquisição de virtudes, cuja formação é assegurada quando as disposições naturais orientam-se em direção ao Bem, isto é, tornam-se um hábito, constituindo uma segunda natureza" (pg.43).
"Santo Agostinho (séculos IV e V) situa-se na passagem do mundo greco-romano para a Idade Média, tendo seu pensamento sofrido uma influencia muito grande de Platão. Na natureza humana, Santo Agostinho vê um dualismo, considerando o homem "uma mescla destas duas substâncias: a da alma e a do corpo". [...] Na intimidade da alma, na sua interioridade, é que o homem encontra a verdade".
"São Tomás de Aquino (Século XIII), inspirado em Aristóteles,