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O presidente do Brasil, Dilma Rousseff, abordando a Assembléia Geral da ONU
Presidente Dilma Rousseff estava fazendo sua estreia na ONU
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Presidente do Brasil Dilma Rousseff tem exigido um papel maior para os países emergentes para enfrentar a crise econômica global.
"Essa crise é séria demais para ser administrada por um pequeno grupo de países", disse Dilma em discurso à Assembleia Geral da ONU em Nova York.
Ela reiterou o desejo do Brasil de se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
É a primeira vez que uma mulher abriu o debate na Assembléia Geral da ONU.
Para muitos aplausos, Dilma disse que estava convencido de que o século 21 seria o "século das mulheres".
Ela também repetiu o apoio do Brasil para o reconhecimento de um Estado palestino pleno da ONU, dizendo que "apenas uma Palestina livre pode responder às preocupações de segurança de Israel".
"Agitação"
Mas o foco principal de seu discurso foi sobre a necessidade de uma acção concertada para combater a crise econômica, e para a reforma das instituições internacionais para refletir a mudança no equilíbrio de poder global.
O mundo está enfrentando uma crise econômica que poderia se transformar em "grave convulsão política e social" se não foi recebido com "soluções coletivas, rápidas e verdadeiras", disse Dilma.
Ela culpou "a falta de recursos políticos e clareza de idéias" e disse que o desafio era "substituir teorias ultrapassadas de um velho mundo com novas abordagens de um mundo novo".
O Brasil foi "disposto e pronto para ajudar, enquanto ainda há tempo, os países onde a crise já é aguda", acrescentou Dilma.
Junto com a Rússia, Índia, China e África do Sul é um membro do grupo Brics das economias emergentes, que na