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A Figura 2.1 apresenta o esquema de um tubo. Sejam A1 e A2 as áreas das secções retas em duas partes distintas do tubo. As velocidades de escoamento em
A1 e A2 valem, respectivamente,
v1 e v 2 .
Figura 2.1 – Esquema de escoamento em um tubo de seção variável
Observando a Figura podemos notar que:
Ponto 1: m1= (1 A1 v1) t
Ponto 2, m2= (2 A2 v2) t
Considerando que o sistema opera em regime permanente, a massa m1 que flui para uma região deve ser igual à massa m2 que sai da região. Ou seja
m1= m2, tal que, em regime permanente:
(1 A1 v1) t= (2 A2 v2) t
1 v 1 A 1 2 v 2 A 2
(Equação da continuidade)
Se a densidade do fluido é constante em ambas as seções, então a equação da continuidade pode ser escrita como segue.
v1A1 v 2 A 2
1
EXEMPLO
1 - Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa e em volume sabendo-se que A1 = 10cm² e A2 = 5cm². Dados: ρ = 1000kg/m³ e v1 = 1m/s.
Resolução
A solução do exemplo requer a aplicação da equação da continuidade entre os pontos (1) e (2). Consideraremos a densidade constante
v1A1 v 2 A 2
1
m
(10 10 4 m2 ) v 2 (5 10 4 m2 ) s v2 2m / s
Agora poderemos calcular as vazões:
- vazão volumétrica:
Q v2A 2 2
m
(5 10 4 m 2 ) s Q 0,001
m3 s - vazão em massa:
Qm v 2 A 2 1000
kg m kg 2 (5 10 4 m 2 ) Q 1
3
m s s 2) Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20L/s e um outro tubo despeja um líquido de densidade 800kg/m³ com uma vazão de 10 L/s. A mistura formada é descarregada por um tubo da área igual a
30cm². Determinar a densidade da mistura no tubo de descarga.
Resolução
Qm1 Q m2 Qm3
1v1A1 2 v 2 A 2 3 v3A 3
1Q1 2Q2 3Q3
2
m3 m3 m3
1 0,02 2 0,01 3 0,03 s s s
kg m3 kg m3 m3
800 3 0,01 3 0,03
1000 3 0,02 m s m s s
3 933,33
kg m3 3