Portugues

1. Variações diafásicas

Tais variações estão relacionadas ao contexto comunicativo de forma geral, ou seja, a situação exigirá o uso de um modo de falar distinto. Como exemplo disso citamos um bate-papo informal e um discurso proferido em um evento solene, por exemplo. Outro exemplo é a redação de um texto escrito e uma conversa proferida no dia a dia.

2. Variações diatópicas

Variação diatópica é o mesmo que variação geolinguística ou dialectal, ou seja, a variação que a realização da língua apresenta em função de regiões aonde são faladas. Neste contexto podemos dizer que temos dialetos falados em cada região do Brasil.
Classificam-se em virtude das diferenças entre as regiões no que tange ao modo de falar, sendo que tais diferenças podem se dar tanto em relação à semântica (relativa ao significado que as palavra apresentam), quanto à sintaxe.
No que se refere ao vocabulário, um bom exemplo é a palavra “mexerica”, que em algumas regiões é conhecida como “bergamota” e em outras como “tangerina”.
No que tange ao aspecto da sintaxe, notamos que é grande a recorrência de alguns termos sintáticos, como, por exemplo: “vou não”, em vez de “não vou”, “é não”, em vez de “não é”, entre outros casos.

3. Variação Diacrônica

Variação diacrónica (ou variação histórica), vem do grego dia (através de) + kronos (tempo) e significa que evolui no tempo.
Sabemos que o português falado nos inícios da nacionalidade não era exactamente igual ao de hoje: muitas palavras pronunciavam-se de modo algo diferente de agora, outras desapareceram ou alteraram o seu significado, enquanto outras novas apareceram.
A variação lingüística diacrônica é a variação que se estabelece de acordo com o passar do tempo.
Variação Diacrônica É aquela que varia no tempo. Ex.: “Estar de bonde”;“footing”;“ficar” “Vossa Mercê”

4. Variações diastráticas

A variação diastrática, ou social, como é conhecida, refere-se às diferenças entre as camadas socioculturais, ou