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Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas; em outras palavras um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas.
Características do Pré-Modernismo
Ruptura com o academicismo
Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana
Linguagem coloquial, simples
Exposição da realidade social brasileira
Regionalismo e nacionalismo
Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato
Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais
Autores Brasileiros Pré-Modernistas
Nesse momento, os escritores assumem uma posição mais crítica em relação à sociedade e aos modelos literários anteriores.
Por isso, muitos escritores pré modernos rompem com a linguagem formal do arcadismo e, além disso, exploram temas históricos, políticos e econômicos, visto que o Brasil passava por momentos como a República do café com leite e inúmeras revoltas (Revolta da Vacina, Revolta da Chibata,Revolta da Armada, Revolta de Canudos).
Os Pré Modernistas que se destacaram na prosa foram: Euclides da Cunha, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Lima Barreto.
Euclides da Cunha (1866-1909)
Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, sociólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras de 1903 a 1906.
Publicou "Os Sertões: Campanha de Canudos" em 1902, obra regionalista, dividida em três partes: A Terra, o Homem, A Luta; retrata a vida do sertanejo e a Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.
Graça Aranha (1868-1931)
José Pereira da Graça Aranha foi um escritor e diplomata