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A Regeneração foi caracterizada pelo esforço de desenvolvimento económico e de modernização de Portugal, a que se associaram pesadas medidas fiscais.
O movimento regenerador apresentava como ponto fulcral do seu programa político a renovação do sistema político e a criação das infra-estruturas básicas necessária ao desenvolvimento do país. O movimento tinha como objectivo central estabelecer de forma definitiva o liberalismo em Portugal.
O programa político regenerador assentava num conjunto de reformas administrativas e económico-sociais, cuja aplicação tinha como objectivo fomentar o crescimento económico de forma a que se aproximasse dos níveis padrão de desenvolvimento da Europa.
Foi instituido o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, que foi confiado a Fontes Pereira de Melo, um dos mais dinâmicos e capazes políticos da época.
Fontes Pereira de Melo encarnou a transformação material que o País viria a sofrer durante os dezassete anos seguintes e que se reflectiu na abertura de estradas, na instalação do caminho de ferro e do telégrafo, na modernização da agricultura, do comércio e da indústria, na redacção de um novo Código Civil, na abolição da pena de morte para crimes civis e na extinção da escravatura.
Assim se verificou um desenvolvimento económico, social e mental que recuperou atrasos acumulados em dezenas de anos de lutas internas, apesar de todo o processo não ter sido possível sem o recurso a capitais estrangeiros e sem a adoção de medidas fiscais que, pela sua impopularidade, estiveram na base do fim deste período, determinado pela revolta da Janeirinha (1868), que levou os reformistas ao poder. Todavia, a aspiração regeneradora pareceu continuar, impulsionando novos movimentos políticos, tais como a Vida Nova (1885), o