Portugues
Recebendo como herança todas as conquistas da geração de 1922, a segunda fase do Modernismo brasileiro se estende de 1930 a 1945.
Período extremamente rico tanto em termos de produção poética quanto de prosa, Romances caracterizados pela denúncia, na prosa houve grande interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo-Naturalismo. Na prosa, atingiu-se elevado grau de tensão nas relações do "eu" com o mundo; é o encontro do escritor com seu povo. Havia uma busca do homem brasileiro nas várias regiões, por isso, o regionalismo ganhou importância, com destaque às relações da personagem com o meio natural e social (seca, migração, problemas do trabalhador rural, miséria, ignorância).
Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas como o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.
Refletindo as preocupações sociais e políticas que agitavam o Brasil na época, desenvolveu-se um tipo de ficção que encaminhou para o documentário social e romance político. A publicação, em 1928, de A bagaceira, de José Américo de Almeida, costuma ser indicada como marco inicial dessa série de obras cuja intensão básica foi a denúncia dos problemas sociais econômicos do nordeste, dos dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem num sistema social injusto.
Momento histórico:
A quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, provocou uma série de eventos econômicos e sociais conhecida como a Grande Depressão.
Nas décadas seguintes, o mundo vivenciaria ainda a Segunda Guerra Mundial, mais um momento da história que alteraria, de forma definitiva, os paradigmas ideológicos, sociais e econômicos ao redor do globo, fazendo-se acompanhar, em diversos países, da ascensão de governos ditatoriais ao poder.
No Brasil, a Revolução de 1930 conduziu Getúlio Vargas ao governo nacional. Em sua gestão, então provisória, Vargas