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Partindo dessa prerrogativa, concretizemos, pois, nosso intento, relembrando cada um deles, parte a parte:
Complementos verbais e complementos nominais – Os primeiros justificam-se como sendo aqueles termos que completam o sentido de alguns verbos de que deles necessitam. Assim, temos o objeto direto e o objeto indireto (complementos com ou sem preposição). Já os complementos nominais representam aqueles termos que, como o próprio nome já indica, completam o sentido dos nomes (substantivo, adjetivo e advérbio).
Afirma-se, desse modo, que entre essa relação que ora se estabelece (seja entre verbos, seja entre nomes e seus respectivos complementos) não há o sinal indicativo da vírgula, ainda que os complementos estejam antepostos ao termo que completam. Vejamos, pois, alguns exemplos:
Tenho confiança no trabalho que ele aqui desenvolve. (complemento nominal)
Preciso de sua ajuda urgentemente. (complemento verbal)
Lemos as inesquecíveis obras de Machado de Assis. (complemento verbal)
Objetos diretos e indiretos pleonásticos– Não se lembra deles? Simples, é só acessar o texto “Objeto direto pleonástico”. Enquanto que, no caso anterior, a vírgula não se faz necessária, nesse em questão, a presença dela é imprescindível. Vejamos o porquê:
Os livros , devolva-os até amanhã.
Aos mais velhos , obedeça-lhes sempre.
Agente da passiva– Quanto a tal termo, cabe ressaltar que a vírgula não se faz presente entre ele e a locução verbal que o antecede. Atentemos, pois, ao exemplo:
A questão foi respondida por todos.
Termos intercalados– Estes termos, estando eles entre um verbo e um nome, devem ser sempre separados pela vírgula, estando ela, antes e depois. Observemos o