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Fisiologia do algodoeiro
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) pertence à família das malváceas. Dependendo do clima e da duração do ciclo, o algodoeiro necessita de 700 a 1.300mm de chuva anuais para atender suas necessidades hidricas. Essa água é necessária durante o período de floração (50 a 70 dias), quando a massa foliar está completamente desenvolvida.
O algodoeiro é muito sensível à temperatura. Noites frias ou temperaturas diurnas baixas restringem o crescimento das plantas levando-as à emissão de poucos ramos frutíferos, ocasionando uma menor produção. Por isso, a semeadura é aconselhável em regiões ou épocas em que as temperaturas permaneçam entre 18º e 30ºC, nunca ultrapassando o limite inferior de 14ºC e superior a 40ºC, pois pode atrofiar a semente, ocasionando um desenvolvimento retardado. A temperatura tem importância também como indutora do crescimento das plantas, tendo sido determinada a exigência em unidades de calor para cada fase do crescimento do algodoeiro. Assim, é necessário um determinado acúmulo térmico, representado pelo somatório da diferença entre as temperaturas médias e a temperatura mínima basal diárias, para que o algodoeiro expresse todo seu potencial de crescimento a cada fase de seu desenvolvimento. Essas necessidades térmicas, denominadas de Unidades de Calor (UC) ou Graus Dia (GD) é característica de cada variedade, influenciando fortemente a época de cultivo, em função da latitude e altitude de cada localidade.
2.2.1. Sistema radicular A planta de algodão tem uma raiz primária (raiz principal ou raiz pivotante) com diversas ramificações (raízes secundárias). A raiz principal inicia seu desenvolvimento vigorosamente em direção ao sub-solo sem ramificações laterais nos primeiros dias. As ramificações laterais começam a desenvolver-se a partir da emergência.
O tipo de solo, sua textura, umidade e aeração são os fatores que determinarão a profundidade que as raízes pivotantes atingirão quando a planta