Portugues
O poeta chama de sapos os poetas parnasianos que somente aceitavam a poesia rimada, formal, tipo os sonetos, exigima rimas ricas.
Ele satiriza as reclamações deles e compara-as com o coaxar dos sapos num banhado ou rio.
Também mostra algumas das regras que eles seguiam: comer hiatos, nunca rimar cognatos, dar importância à forma.
Todo o poema é uma crítica aos conceitos do parnasianismo que vigorou nas décadas finais do séc XIX e das duas iniciais do séc. XX.
A cada um dos poetas reclamadores importantes ele denomina diferente: sapo-boi, sapo tanoeiro e aos menores chama de saparia.
Ronald de Carvalho declamou esse poema de Manuel Bandeira na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Esse evento iniciou o Modernismo na Literatura e nas Artes no Brasil.
O meu poeta futurista
Movimento que surgiu oficialmente no dia 20 de fevereiro no ano de 1909 através da publicação do Manisfesto futurista pelo poeta Filippo Marinetti, é considerado um movimento artístico e literário, esse manifesto foi publicado no jornal francês Le Figaro.
Vejamos a seguir algumas das frases de manifestações que provocavam revolta na época:
“Desejamos demolir os museus e as bibliotecas”
“O tempo e o espaço morreram ontem. Vivemos ja no absoluto,ja que criamos a etrena velocidade onipresente”
“Um automovel rugidor,que tem o ar de correr sobre a metralha é mais belo que a Vitoria de Samotracia.
O termo futurista no Brasil, circula desde 1912, tomando assim a conotação de uma coisa confusa, caótica ou um absurdo tendo assim um sentido pejorativo. Com isso Mario de Andrade, rebateu o epíteto de “O Meu Poeta Futurista” com que Oswald de Andrade o considerava em artigo elogioso, reafirmando assim a sua recusa ao rótulo “futurista”, no “Prefácio Interessantíssimo”, de Paulicéia Dsvairada:
“Não sou futurista (de Marinetti). Disse e repito-o. Tenho pontos em contato com o futurismo”.
Paulicéia desvairada de Mario de Andrade