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Desde tempos remotos, as nações costumam realizar trocas com o exterior. No mundo moderno, com o volume imenso de compras, vendas, investimentos financeiros, faz-se necessário agrupar as transações econômicas de cada Estado, organizadas de acordo com suas respectivas categorias, reais e financeiras.
O saldo de transações correntes na comparação do acumulado de janeiro a outubro de 2010 e 2011 é quase idêntico — o primeiro foi de US$ 39,130 bilhões e o segundo já mencionado de US$ 39,092 bilhões. O que ocorreu? A principal conta de serviços superavitária — serviços empresariais profissionais e técnicos — aumentou o saldo de US$ 6,9 bilhões para US$ 8,9 bilhões na comparação entre os acumulados até outubro de 2010 e 2011. No entanto, a elevação dos déficits na conta de viagens internacionais (saldo de US$ US$ 12,3 bilhões, jan/out2011), aluguel de equipamentos (US$ 13,5 bilhões) e transportes (US$ 6,6 bilhões) resultou num aumento do saldo deficitário de serviços de US$ 25 bilhões para US$ 31,2 bilhões. O mesmo ocorreu na conta de rendas — registro de saída líquida de US$ 35,7 bilhões (jan/out 2011) em comparação com US$ 30,3 bilhões (jan/out 2010). O aumento do déficit em serviços e rendas foi compensado pela melhora na balança comercial. O aumento no preço das commodities, até meados do segundo semestre, junto com a desaceleração da atividade econômica, asseguraram o aumento do superávit, mesmo com a valorização acentuada do câmbio até setembro.
A conta capital e financeira registrou um aumento de US$ 10,9 bilhões em ralação ao acumulado no ano até outubro entre 2010 e 2011. O investimento total direto líquido que foi de US$ 21,4 bilhões no ano passado (jan/out 2010) subiu para US$ 68,2 bilhões.
A experiência passada mostra que num ambiente de incerteza, os erros de previsão da balança comercial são recorrentes. Logo o que poderá nos surpreender? O caos na economia internacional que incluísse a