Portifólio de antoginástica

Antiginástica
Por muito se observa o funcionamento do corpo como um todo, uma engrenagem funcional que nos serve para elaborar diversos processos diários. Esses que por muitas vezes perdem sua engenhosidade por falta de conhecimento do próprio corpo.
Na ginástica, para realizarmos um movimento, seja ele de força ou de equilíbrio, precisa-se de uma série de elementos corporais que funcionem simultaneamente para um alcançar um perfeito objetivo, como a posição dos braços, o grau de flexão das pernas, a contração abdominal, entre outros. Sendo assim, não se é trabalhado cada elemento individualmente para a evolução do movimento, mas apenas a execução do mesmo como um todo.
O conceito de antiginástica favorece a prática de exercícios que exaltem a funcionalidade de cada parte do nosso corpo, com maior intuito de conhecer as funções realizadas por ela e seus benefícios pela boa funcionalidade que esta proporciona para nosso corpo. O corpo visto como casa no texto nos permite relacionar o conhecimento do nosso próprio corpo com a maneira em que habitamos nele. Se nos conhecemos, certamente seremos mais cuidadosos em relação às nossas habilidades e limitações.
Baseando-me em experiências próprias, pude notar a funcionalidade da antiginástica na melhora da execução em elementos do ballet clássico. Como por exemplo, ficamos horas alternando ponta e flex, o que nos faz obter um conhecimento do nível da força que possuem os músculos no pé e o grau de flexibilidade dos mesmo. Esse simples movimento vai sendo memorizado no cérebro e posteriormente nos permite um melhor equilíbrio durante giros e saltos, assim como a atividade de contração abdominal. A respiração também possui um papel fundamental nas execuções de movimentos no ballet, portanto é muito importante trabalharmos esses elementos separadamente para obtermos um resultado