portifolio 7 sem
1 tema 3
2 JUSTIFICATIVA 4
3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 8
4 OBJETIVOS 9
5 PROBLEMATIZAÇÃO 10
1 tema
AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ALUNOS E PROFESSORES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM GRAMATICAL
2 JUSTIFICATIVA
Poucas são as situações em nossa vida que se repetem de forma a nos oferecer a chance de optar por aquilo que, na primeira vez, foi deixado de lado em detrimento de outra escolha. Analisemos um trechinho de uma história genial de Veríssimo para ilustrar as possíveis situações e os “apertos” pelos quais passamos ao ter que falar ou explicar as “normas” de nossa língua, de acordo com a gramática tradicional. O referido texto inicia com o filho perguntando ao pai “Como é o feminino de sexo?” e o pai respondendo: “Não tem”. A partir daí o menino, incisivamente, solicita explicações para um assunto que o pai não consegue, definitivamente, explicar: “- Sexo não tem feminino?
- Não.
- Só tem sexo masculino?
- É. Quer dizer, não. Existem dois sexos. Masculino e feminino.
- E como é o feminino de sexo?
- Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
- Mas tu mesmo disse que tem sexo masculino e feminino.” E a conversa vai e vem sem que o pai possa arrumar um jeito de fazer com que seu filho entenda porque a palavra sexo só existe no masculino apesar de existir o sexo feminino e o masculino: “ - Então como é o feminino de sexo?
- É igual ao masculino.
- Mas não são diferentes?
- Não. Ou, são! Mas a palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
- Mas então não muda o sexo. É sempre masculino.
- A palavra é masculina.
- Não. “A palavra” é feminino. Se fosse masculina seria “o pal...” Já sem argumentos o pai desiste da árdua tarefa de explicar a tal diferença entre o que o menino considerava correto distinguir entre “sexo” e “sexa”, e o manda brincar.