Portefólio de Genética Gera e das Populações
Evolução da ciência
Da antiguidade até ao século XVII (aproximadamente), a ciência e a filosofia formavam um todo (a ciência tinha, até, o nome de filosofia natural) muito controlada pela religião. O cristianismo limitava as investigações e, consequentemente, todo o progresso da ciência.
Contudo, o aparecimento da Astronomia e a Física moderna fazem diminuir progressivamente o controlo da religião sobre a ciência, permitindo que esta se torne uma entidade autónoma e independente.
É assim que a ciência moderna nasce no século XVI, quando as sociedades ocidentais e a igreja se viram confrontadas com a importância das descobertas que se faziam. O renascimento cria uma profunda revolução científica que transforma os conceitos e as ideias fundamentais da natureza, do homem, e do universo.
Estas descobertas devem-se, entre outros, a Copérnico, Galileu, Newton e Descartes. Todos estes cientistas foram, no fundo, os fundadores da ciência moderna.
O fim da ciência moderna foi então acelerado e marcado pela 2ª guerra mundial. As consequências desta guerra que não tinham sido previstas, levaram a comunidades científicas da altura a questionar o quão ético e correcto fora o lançamento das bombas nucleares no
Japão. Essas consequências vieram provar que, para além de não serem verdadeiros os pressupostos da ciência moderna, a ausência de valores humanos nesses pressupostos, tinham levado às consequências nefastas que se verificaram.
Em resposta a esta crise, surge um novo movimento científico que se destaca pela sua oposição total às bases que sustentam a ciência moderna. Considera-se então que não existem ciências exactas nem absolutas. O censo comum também foi aceite por esta nova comunidade científica, tendo em conta que é visto como “sabedoria da vida”, logo, constitui conhecimento que se pode revelar útil no entendimento de certos aspectos do mundo. Assim, a ciência também ela, tem como objectivo transformar-se em sabedoria da vida. Menos