Porque respiramos oxigênio e não nitrogênio
A atmosfera terrestre é composta por uma camada de gases que envolvem a Terra, entre os quais, destacam-se: nitrogênio (78%), oxigênio (21%), argônio (0,9%), gás carbônico (0,038%) e outros, onde, cada um deles, tem sua função na manutenção da vida no planeta.
Um dos principais gases que nos mantêm vivos é o oxigênio, que utilizamos na respiração. No entanto, o nitrogênio é o gás mais abundante na atmosfera, fazendo parte da composição das proteínas além de estar relacionado às plantas, em sua fertilização, crescimento, pigmentação, entre outros. Ele dificilmente se combina com outros elementos, por isso, entra e sai do nosso corpo durante a respiração.
Mas, se o nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera, por que respiramos o oxigênio e não o nitrogênio?
Na mudança da atmosfera primitiva para a atual foi que surgiu o oxigênio, naquela época, ele era considerado o “lixo” dos organismos fotossintetizantes que incorporavam o gás carbônico, e, com o tempo e evolução das espécies, segundo teorias evolucionistas, os organismos foram se adaptando até o surgimento de seres adaptados a esse gás (O2), tornando-o útil na respiração.
O oxigênio, além de ser o gás que respiramos, é também o elemento químico mais abundante em nosso corpo, correspondendo a aproximadamente 61% da nossa massa corpórea, sendo um dos mais importantes da nossa estrutura, auxiliando também no transporte através da corrente sanguínea. Ele atua na “queima” dos alimentos, produzindo assim a energia necessária para o funcionamento dos nossos órgãos, entre outras funções. O nitrogênio, por sua vez, não é utilizado no processo respiratório, ele dificilmente reage com os demais elementos químicos por ser, em condições normais, um gás inerte.
O que muitos não sabem, é que uma das funções da respiração é fazer a limpeza interna do nosso corpo, eliminando principalmente, gases que não serão mais úteis em