Alguns criadores, inspirados no movimento dadasta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convert-las em matria-prima de suas obras. Estes cones abundantes no dia-a-dia do sculo XX detinham um alto poder imagtico. A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemo que at ento dominava a cena artstica. Agora era a HYPERLINK http//www.infoescola.com/artes/pop-art/ vezda cultura em massa, do culto s imagens televisivas, s fotos, s histrias em quadrinhos, s cenas impressas nas telas dos cinemas, produo publicitria. Na dcada de 20, os filsofos Horkheimer e Adorno j discorriam sobre a expresso indstria HYPERLINK http//www.infoescola.com/artes/pop-art/ cultural, para expressar a mercantilizao de toda criao humana, inclusive a de cunho cultural. Nos anos 60 tudo produzido massivamente, e cria-se uma aura especial em torno do que considerado popular. Desta esfera transplantam-se a simbologia e os signos tpicos da massa, para que assim rompam-se todas as possveis barreiras entre a arte e o povo. H um certo fascnio em torno do modo de vida da populao dos EUA. Os artistas recorrem HYPERLINK http//www.infoescola.com/linguistica/ironia/ o Ironia ironia para elaborar uma crtica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os HYPERLINK http//www.infoescola.com/artes/pop-art/ produtosmassificados, tais como os provenientes da esfera publicitria, do cinema, dos quadrinhos, e de outras reas afins. Eles se valem de ferramentas como a tinta acrlica, polister, ltex, coloraes fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular. Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa so multiplicados em porte bem maior, o que converte sua concretude real em uma dimenso hiper-real. Enquanto, porm, a Pop-art parece censurar o consumismo, ela igualmente no prescinde dos itens que integram o circuito do consumo capitalista.