pooi
Independentemente da cor, são mesmo o espelho da alma. Conseguem falar sem dizer nada...
Dizem os poetas que os olhos são o espelho da alma. Os filósofos afirmam que é pelo olhar que expressamos nosso interior e nossas verdadeiras intenções, e um dito popular informa "o olhar diz tudo".
Nada no ser humano é mais expressivo que o olhar. O olhar "fala" com a intensidade de seu brilho, seja no pestanejar repetido do nervosismo, na lágrima da dor sentida ou no trair da boca quando essa diz o que não deve. Um olhar pode seduzir, aproximar ou afastar. Um olhar pode ser meigo, terno, como pode ser tenso e pleno de ódio. O olhar humano, sem dúvida, é o que melhor reflete a síntese da alma humana.
Lembremos alguns olhares famosos do cinema e da história mundial e tentemos analisá-los: Gregory Peck, por exemplo, olhar predominantemente sedutor, assim como os inconfundíveis olhares de Catherine Deneuve e de Elizabeth Taylor. Yul Bryner, olhar penetrante, firme. Adolf Hitler, olhar duro, inclemente. Che Guevara, olhar sonhador, idealista, mas ao mesmo tempo firme e decidido. Sigmund Freud, olhar introspectivo, interrogativo, científico.
É pelo olhar que entram e passam todas as impressões visuais da vida... é pelo olhar que são codificadas e armazenadas nas memórias cerebral e extra-cerebral, todas as experiências da vida atual e de todas as vidas do ser imortal.
O olhar, portanto, é muito mais que um "simples olhar". É a forma como captamos e transformamos as nossas múltiplas vivências em características individuais traduzidas como caráter, personalidade... e níveis conscienciais. A intensidade ou a expressão de um olhar, revela a energia espiritual que encontra-se nos "bastidores" do que consideramos perfil psicológico de um indivíduo. Observemos, por exemplo,