pontes construção civil
É no século III a.C. que os romanos começam a se dedicar à construção de pontes em arco, atingindo um desenvolvimento nas técnicas de construção e projeto nunca antes visto e dificilmente superado nos mil anos seguintes.
Exemplos desta magnífica capacidade de construção são algumas pontes que perduraram até aos nossos dias, como, por exemplo, a pons Aelius(hoje ponte Sant'Angelo) (134 a.C.).6 , a ponte de Alcántara, em Toledo7
Figura ponte Sant'Angelo
Figura ponte de Alcántara
Os romanos, foram também os primeiros a usar o cimento, o que reduziu a variação da força que a pedra natural oferecia. Pontes de tijolo e argamassa, foram construídas após a era Romana, à medida que se ia abandonando a tecnologia do cimento.
A grande contribuição da idade média para a técnica das pontes é a diversificação dos arcos de suporte que passam a incluir os arcos ogivais, não só mais elegantes como mais seguros e fáceis de construir.
Figura aqueduto de Segóvia
A França tornar-se-ia um bastião da engenharia das pontes: o Corps des Ponts and Chaussées criado por Luís XIV para manter as estradas e as pontes do reino, viria a dar origem no século XVIII à École des Ponts et Chaussées, a primeira escola superior de engenharia civil do mundo.10 Com a renascença a forma dos arcos e dos pilares alterou-se no sentido de aumentar os vãos bem como transmitir uma sensação de leveza e estética. Com o advento da Revolução Industrial, no século XIX, foram desenvolvidos sistemas de armações em ferro-forjado para pontes mais largas, mas o ferro dificilmente possuía a força de tensão suficiente para suportar as grandes cargas dinâmicas exigidas nomeadamente pelo caminho de ferro com as recém inventadas locomotivas a vapor. A invenção de novos métodos de fabrico do aço, que tem uma maior força de tensão, permitiu a construção de pontes mais aptas para estas novas necessidades.
Figura ponte Coalbrookdale
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