Políticas de saúde no brasil
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Silveira, Claudia Hausman.Algumas Considerações a respeito das Políticas de Saúde no Brasil. ... Ednéia Rios Ao refletir sobre políticas de Saúde no Brasil, Silveira ( ) coloca a importância de compreender em que contexto elas surgem e em qual modelo de Estado. Compreender o Pensamento Liberal é fundamental para compreender o papel do Estado na questão social. O Estado capitalista pressupõe a separação do Estado da sociedade, da esfera econômica da política, e separação do setor público do privado. Desse modo é inconcebível a interferência do Estado na política social. Com o crescimento histórico das organizações sociais a teoria liberal é confrontada com as reivindicações das classes trabalhadoras organizadas: os sindicatos, as associações, os partidos etc., surgindo no século XX o pensamento Liberal-Democrático, possibilitando a intervenção estatal nas questões sociais através de Políticas Sociais. Embora tais políticas admitiam apenas a desigualdade na esfera do consumo, desprezando a esfera produtiva e atenuando os conflitos em vez de resolvê-los. No final de 1970 o Neoliberalismo adquire concretude, apontando a excessiva intervenção do Estado como responsável pela crise econômica que se vivia no momento. Propõe então a privatização do Estado e o desaparecimento das políticas sociais. Vulnerabilizando ainda mais as populações carentes, excluídas deste mercado formal da economia. O Movimento Sanitário Brasileiro apoiado pela sociedade civil e a Constituição de 1988, no art.196 que prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado, propõem as bases teóricas para o Sistema Único de Saúde. A 8° conferência Nacional de Saúde denuncia a situação sanitária do país e recomenda um novo conceito de saúde que deve ser entendida como um processo resultante das condições de vida e não restrita à assistência médica. Silveira ( ) cita suas principais diretrizes: a