Polímeros bioreabsorvíveis
Nos transplantes, os órgãos/tecidos são obtidos de doadores vivos ou de cadáveres. Em alguns casos, é necessário o uso de imunossupressores, para evitar a rejeição do órgão transplantado. Essa técnica tem como desvantagem questões éticas e até mesmo religiosas.
Os implantes, por outro lado, são usados para interagir com o tecido afetado. Dependendo do tempo que eles ficam no corpo, eles podem ser permanentes ou temporários.
Os implantes permanentes quase sempre geram inflamação, uma resposta de defesa do corpo humano, mas que pode causar complicações clínicas, como contração dos tecidos.
Desde 1960, implantes temporários tem ganhado cada vez mais importância na área médica, e têm sido aplicados em várias formas: suturas cirúrgicas, sistema para liberação controlada de drogas e dispositivos ortopédicos, por exemplo.
Apesar da grande gama de implante estar disponível, poucos podem substituir completamente todas as intricadas funções biológicas. Em algumas situações, somente o transplante de órgão é o apropriado. Hoje, a busca por técnicas de reconstrução de órgãos e tecidos é amplamente difundida ao redor do mundo.
Essas técnicas consistem na Engenharia de Tecidos, ramo da Engenharia Biomédica, é a ciência aplicada que utiliza conhecimentos de biologia, química e física para desenvolver tecidos artificiais. Elas envolvem o desenvolvimento de biomateriais poliméricos que são utilizados no amparo e substituição de tecidos.
A similaridade físico-química polímero/célula é desejada quando o objetivo é a diferenciação celular ou uma melhor interação no lugar onde foi implantado. Dessa forma, atualmente busca-se a produção de polímeros que apresentem características – tais