poluição da água e do solo
A contaminação do solo tem se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, geralmente, interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e vegetação), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública. Sendo assim, não só os ecologistas, mas autoridades e todo cidadão devem ficar atentos aos perigos da contaminação/poluição que colocam em risco a vida no planeta Terra.
O uso da terra para centros urbanos, atividades agrícolas, pecuária e industrial tem tido como consequência elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas urbanas e rurais.
Os principais fatores que geram contaminação/poluição do solo são decorrentes de atividades humanas, dentre eles destacam-se o lixo e os produtos químicos que são a ele destinados direta ou indiretamente.
O Lixo No início da história da humanidade, o lixo produzido era formado basicamente de folhas, frutos, galhos de plantas, pelas fezes e pelos demais resíduos do ser humano e dos outros animais. Esses restos eram naturalmente decompostos, isto é, reciclados e reutilizados nos ciclos do ambiente.
Com as grandes aglomerações humanas, o crescimento das cidades, o desenvolvimento das indústrias e da tecnologia, cada vez mais produz resíduos (lixo) que acumulam no meio ambiente. Hoje, além do lixo orgânico, que é naturalmente decomposto, reciclado e "devolvido" ao ambiente, há o lixo industrial eletrônico, o lixo hospitalar, as embalagens de papel e de plástico, garrafas, latas etc. que, na maioria das vezes, não são biodegradáveis, isto é, não são