Politrama Mara
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1 INTRODUÇÃOO paciente politraumatizado é diferente de qualquer outro tipo de doente, pelas próprias circunstâncias que originam o seu estado. De um modo geral era uma pessoa hígida e com saúde, até que subitamente devido a algum tipo de acidente, passou a se encontrar em estado grave, necessitando de assistência médica imediata, sem que se encontrasse preparado de maneira alguma para tal situação (PIRES et al, 1996). Segundo Campbell (1998, p.24), se a vítima for abordada corretamente na primeira hora do acidente, denominada devido a sua importância como a “hora de ouro” (“golden hour”), o diagnóstico da lesão é facilitado e as intervenções são feitas de forma mais imediata, aumentando a sobrevida e melhorando o prognóstico em cerca de, 85% dos casos. As prioridades na avaliação e tratamento da criança traumatizada são as mesmas que do adulto. No entanto, as crianças, as características anatômicas e peculiares da criança combinam com os diferentes mecanismos de trauma para produzir padrões distintos de trauma. Por exemplo, o trauma pediátrico mais grave é o trauma fechado envolvendo o cérebro. Como resultado, a apnéia, a hipoventilação e a hipóxia são cinco vezes mais frequentes que a hipovolêmica associada à hipotensão em crianças gravemente feridas. Portanto os protocolos de atendimento da criança politraumatizada devem enfatizar o tratamento agressivo dos problemas de via aérea e da ventilação. (ATLS). Para que o êxito no atendimento seja obtido é fundamental que toda a equipe esteja em sintonia. A existência de protocolos de atendimento direciona a equipe fazendo com que siga uma mesma linha de raciocínio. Os profissionais que atuam em unidade de emergência deveriam receber treinamento específico e aperfeiçoamento técnico-científico na prática, pois é neste local que a equipe de enfermagem em conjunto com a equipe médica, executa um atendimento sincronizado ao paciente vítima de trauma. (AGUIAR et al. 2006). Para