politicas de saude no brasil
Em 1900, houve a epidemia da febre amarela no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde os trabalhadores e suas famílias não tinham a quem recorrer com relação a um tratamento adequado, tendo que contar com a própria sorte, e trazendo prejuízos aos cafeicultores e aos portos brasileiros, pois estrangeiros não queriam arriscar vir ao Brasil.
No começo do século XX, foi iniciada a quarentena compulsória de navios e a limpeza na cidade Rio de Janeiro, retirando os cidadãos pobres de suas casas, cortiços, e obrigando os mesmos a tomarem a vacina contra a varíola, e isso causou revolta nos moradores. De um lado ficava a população em revolta por causa da obrigatoriedade da vacina, e do outro Oswaldo Cruz e Emilio Ribas realizando estudos na febre amarela, para provarem que esta não era contagiosa. As pessoas tiveram seu livre arbítrio invadido, sendo obrigadas a tomarem a vacina, sem sequer saberem ao certo seus efeitos colaterais.
Começou a epidemia da gripe espanhola, em que milhares de pessoas morreram, a sociedade entrou em desespero, e começaram as primeiras greves operárias, que marcaram a insatisfação do povo com a sua exclusão. Com as revoltas geradas, foi crida a Lei Eloi Chaves, que passou a regulamentar o direito a aposentadorias e penções. Geraldo de Paula Souza, então vindo da Universidade de Johns Hopkins, propôs a substituição dos trabalhos policiais compulsórios por ações sociais e educativas, tornando a família em principal razão no campo da saúde.
Em 1930 Getúlio Vargas toma posse na presidência, e decreta o direito a aposentadoria e pensão para os trabalhadores, e assim foram criados os Institutos de Aposentadoria por categoria Profissional (IAP's), que passaram a garantir assistência médica e aposentadoria aos trabalhadores. Porém, estes