Politica
POLÍTICA CAMBIAL SERIA AFETADA, DIZ BOLSA
Na opinião da bolsa, principal praça de negociações dos contratos futuros de câmbio no Brasil, a migração da liquidez para o mercado internacional ainda encareceria o "hedge" a empresas brasileiras e dificultaria a intervenção do governo no mercado de câmbio.
Ele identifica o mercado de NDF, contratos a termo sem entrega física, e o mercado futuro de real na CME (Chicago) como os principais destinos de uma migração ao exterior.
"Na medida em que a formação de preço se dá onde está a liquidez, a migração da liquidez de derivativos para o exterior acaba inclusive prejudicando a própria eficiência da política cambial do governo, que se caracteriza por intervenções no mercado doméstico."
O impacto de possíveis medidas sobre derivativos nas operações da bolsa. Afirma-se que a bolsa avaliará as metas deste ano após a divulgação do balanço do segundo trimestre.
O dólar caiu 0,44 por cento nesta quarta-feira, cotado a 1,574 real no mercado à vista. A ação da BM&FBovespa teve alta de 2,15 por cento, a 10,00 reais.
FABRICANTES BRASILEIRAS DE AUTOPEÇAS SÃO AFETADAS PELO CÂMBIO
Valorização do real, alta taxa de juros e taxas sobre investimentos são os três principais problemas apontados pela indústria brasileira de autopeças. O foco das preocupações está na queda das exportações e aumento das importações. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, o setor passa por “dificuldades enormes”, porque tem perdido a competitividade. Dados da entidade apontam que a balança comercial de autopeças no primeiro bimestre registrou déficit de US$ 715,4 milhões, aumento de 2% sobre o mesmo período de 2010. As exportações somaram US$ 1,5 bilhão, 34,1% superiores. As importações também cresceram, mas em percentual menor, 21,6%, e chegaram a US$ 2,18 bilhões. Mesmo com a alta