Politica

Laqués, Cármides, Eu ífron, Hípias menor, Apologia de Sócrates, Críton, Íon, Protágoras, Lísias. Em segundo lugar estão os diálogos denominados polêmicos, nos quais Platão critica os sofistas e inicia a constituição de suas teorias sobre o conhêcimento, a ética e a política. São:
Górgias, Ménon, Eutidemo, Crátilo, Teeteto, Menexeno, Hípias maior. Em terceiro lugar, estão os diálogos da maturidade, nos quais predomina a teoria das idéias, fundamento de todo o seu tratamento filosófico: Pedro, O banquete, Fédon, A república. Em quarto lugar, estão os diálogos da plena maturidade, nos quais submete a um exame crítico suas próprias teorias das idéias: Parme n ides, Sofista, Político, Filebo, Timeu. Por último, a obra da velhice, incompleta e, talvez, resultante de apontamentos reunidos por algum discípulo: As leis. Há uma discussão sobre a autenticidade das Cartas.
Platão, em suas meditações filosóficas, rëspondeu às exigências da vida individual, social e política do século IV a.C., em Atenas. Aprofundou a meditação para responder a emergências que seus antecessores vinham tentando, responder, no campo da filosofia. Ele criou um grande sistema de respostas às questões colocadas por seu lugar e seu tempo.
Do ponto de vista do conhecimento, retomou de Sócrates a questão do conceito ‘universal, mas interferiu no método socrático. Enquanto Sócrates se utilizava do método indutivo (ir das características particulares das coisas para o seu conceitó universal), Platão introduziu o método dedutivo, como modo de deduzir novas verdades a partir de verdades universais estabelecidas. Com isso, retomou todas as questões anteriores da filosofia. De um lado, a questão da verdade dos conceitos, a questão dos fundamentos do conhecimento, o ser, e, de outro, a questão da validade dos conceitos como guias para a vida, a questão do agir humano, da moral.