politica
“Toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma vim vistas a algum bem”.
Todos os que julgam que o governo político, real, familiar e senhorial são uma mesma coisa exprimem-se de maneira inexata, e não vêem em cada um senão uma diferença de mais e menos. Assim, se a autoridade é exercida sobre um pequeno número, trata-se de um senhor; se esse número é maior, de um chefe de família; se é ainda mais elevado, de um chefe político ou rei, como se não houvesse a menor distinção entre uma grande família e uma pequena cidade.
O chefe de família deve ter seus próprios instrumentos, alguns instrumentos são inanimados, outros são vivos (como o escravo ou algum tipo de ajudante). Existem instrumentos de produção e os de ação, os bens (escravo novamente). O homem domina os animais e isso dá segurança aos animais, que por serem inferiores, precisam ser mandados. “Da mesma forma que de um homem se origina outro homem e de um animal outro animal, de um homem bom, nasce outro homem bom”. Considera a autoridade do chefe de família um tipo monárquico, pois cada família é governada por um chefe. As pessoas ricas que não querem sujeitar-se a situações desagradáveis têm empregados que assumem este encargo enquanto elas se dedicam à política ou filosofia.
Não foi fixado ao homem um limite para a riqueza. A riqueza inclui tudo o que o homem pode ter como propriedade, inclusive partes da natureza. O Escravo é considerado uma propriedade. O comércio iniciou-se quando o homem começou a trocar mercadorias. Isso funcionou até o comércio se estender pras áreas de fora, quando precisaram de algum modo de melhorar a organização das trocas, inventaram o dinheiro. O homem quer ganhar cada vez mais dinheiro contrariando a natureza. Contesta o modo que o dinheiro gera dinheiro pelos juros, diz que esta forma de ganhar dinheiro é de todas a mais contrária à natureza.
Diz que os ramos úteis de enriquecer são conhecer aquilo que possui, do que é mais