Politica Oceania
A divisão política da Oceania é complexa. Junto com Estados independentes convivem territórios coloniais e em processo de emancipação. Ao lado dos 14 Estados independentes, há uma série de possessões da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Reino Unido e França.
Os Estados independentes são: Austrália, Papua-Nova Guiné, Nova Zelândia, ilhas Salomão, Fiji, Vanuatu, Samoa Ocidental, Kiribati, Tonga, Estados Federados da Micronésia, Palau, ilhas Marshall, Tuvalu e Nauru.
A Austrália possui o controle das ilhas Christmas, Norfolk, Cocos e ilhas do Coral. A Nova Zelândia controla as ilhas Cook, Chatham, Niue e Tokelau. O Havaí é o 50º Estado norte-americano. Além dele, os EUA controlam outros territórios na região: Samoa, Guam, Marianas do Norte, ilha Midway, ilha Wake e atol Johnston. Pertencem à França: Nova Caledônia, Polinésia Francesa, ilha Wallis e Futuna. A ilha Pitcairn pertence ao Reino Unido. A ilha de Páscoa, nos limites leste da Oceania, pertence ao Chile.
A maior parte dos Estados que integram a Micronésia, a Polinésia e a Melanésia foram territórios ultramarinos do Japão. Depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU concedeu aos Estados Unidos todas as ilhas situadas a 13 mil km das costas estadunidenses, que haviam sido conquistadas durante a guerra. Paulatinamente, esses territórios transformaram-se em Estados independentes, ainda que sua soberania sofra duras mudanças como conseqüência da situação de neocolonialismo em que se encontram. A Austrália exerce um papel de tutora sobre as pequenas repúblicas insulares, com uma política tipicamente neocolonial: auxilia em questões tecnológicas e educacionais e compra matérias-primas.
A Nova Zelândia e a Austrália são democracias parlamentares independentes e as ilhas Fiji são uma república.