Politica do planeamento familiar na china
Neste sentido, e porque importava agora ao país desenvolver os sectores da agricultura e a indústria, Mao Tsé-Tung, Presidente da China entre 1949-1959, lançou políticas de incentivo à natalidade, acreditando que com o aumento da população haveria mais mão-de-obra para trabalhar nos referidos sectores. Como reflexo deste incentivo político à natalidade era frequente as mulheres chinesas terem 6 e mais filhos. Para se ter uma ideia do impacto deste incentivo à natalidade, no intervalo entre o ano de 1949 e 1969 a população chinesa aumentou em cerca de 300 milhões de pessoas, passando de 550 para 805 milhões de chineses.
A prazo, constatou-se que esta realidade não seria sustentável, emergindo a partir deste fenómeno a necessidade do planeamento familiar.
Para conseguir conter o crescimento desregulado da população, em meados da década de 60, o governo chinês decidiu aplicar uma nova política de natalidade. Esta nova política consistia em 3 pontos:
Para contrair matrimónio o homem teria de ter pelo menos 25 anos e a mulher 23.
O segundo filho só poderia ocorrer quando o primeiro já tenha 4 anos de idade.
O casal só estava autorizado a ter 2 filhos.
No entanto, e não obstante os esforços feitos para controlar a população chinesa, em 1980 a população alcançava já os 1000 milhões de habitantes. Foi então que mais uma vez o governo chinês decidiu aplicar uma nova política. Através da “Carta Pública de 25 de Setembro”, propunha-se uma nova política de planeamento