polimeros avioes
reducao de peso fadiga calor corrosao componentes dos motores
O rápido desenvolvimento dos motores aeronáuticos ao longo das últimas décadas deveu-se em grande parte ao desenvolvimento de materiais de grande resistência mecânica e capazes de suportar elevadas temperaturas que se desenvolvem no seu interior. O desempenho dos motores aeronáuticos, nomeadamente turbopropulsores, depende em grande escala da temperatura que se desenvolve à entrada do primeiro andar da turbina. O aumento desta temperatura dos actuais 927 ºC (valor típico) para 1,370 ºC, resultaria num aumento de empuxo específico na ordem dos 130% acompanhado do correspondente decréscimo do consumo específico de combustível. Por este motivo o funcionamento daqueles motores segundo ciclos de elevada temperatura à entrada da turbina são desejáveis, conquanto os materiais existentes o permitam. A contínua pesquisa e desenvolvimento em torno de novos materiais e o aperfeiçoamento de alguns já existentes deverá permitir a utilização de novas ligas caracterizadas por elevada resistência mecânica e à temperatura. A par do desenvolvimento de novas ligas, também o desenvolvimento de novos materiais de aplicação superficial (designados revestimentos) permitirá atingir temperaturas mais elevadas, protegendo os materiais-base dos efeitos da temperatura e da corrosão.
componentes estruturais
As fibras aramidas são capazes de absorver uma grande quantidade de energia durante a fratura. Isso resulta da sua resistência à fratura, evidentemente, mas também da sua capacidade de sofrer deformação plástica sob compressão e principalmente do fato que tendem a desfibrilar durante a fratura sob tensão.
Seu uso aeronáutico principal é, como era de se esperar, em componentes e superfícies sujeitas a impactos (por exemplo, em polainas, carenagens, bordos de ataque de asas, empenagens, blindagem de hélices, etc.). Além disso, o Kevlar pode ser um bom