poder da escolha
Baruch Espinosa afirmava que o ser humano é mais livre na companhia dos outros do que na solidão. Ele acreditava que somente os seres humanos livres são gratos e reconhecidos uns pelos outros. Ser livre, dizia ele, é não agir com fraude, mas agir sempre de boa-fé. Protágoras foi ao outro extremo, afirmando que “o homem é a medida de todas as coisas”, nivelando o que é certo pela vontade individual. Nesse sentido, o homem é absoluto em suas escolhas, contudo, o que é certo para um pode ser errado para outro, e isso poderia levar a uma certa desordem social. Por outro lado, os epicereus defendiam que o certo ou errado é orientado pelo hedonismo, e que a melhor escolha é aquela que traz mais prazer.
Não somos tão livres como Sartre imaginava. Temos vários limites. Nossa liberdade está sujeita aos limites que condicionam nosso pensar, nosso viver e até nosso ser. Sem limitações, teríamos uma liberdade absoluta, e consequentemente amoral, sem noção do que seja certo ou errado.
Quando decidimos obedecer qualquer determinação, fazemos isso porque somos livres e porque desejamos assumir nossa decisão, a qual pode ser mudada ainda que desperte criticas ou pareça imoral. Severo Hryniewicz, traz algumas definições sobre moral: moral é o atol que está de acordo com uma norma ética. Imoral é o ato que fere uma norma ética. Amoral é o ato que não pode ser avaliado do ponto de vista da ética ou da moral. Não moral é o ato em que não estão envolvidos diretamente os valores morais.
Direitos tem sido reinvidicados por muitas pessoas e instituições, do simples cidadão aos grandes conglomerados empresariais. Para