Podemos estimular os jovens a lerem, utilizando best-sellers?
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Segundo o artigo Harry Potter, deve haver um aproveitamento de Best Sellers para incentivar o gosto pela leitura, em uma época em que os jovens desinteressam-se por ela. A escola tem papel fundamental na formação de novos leitores, daí a necessidade de se buscar novas estratégias para despertar o interesse por ela, dentre as quais podemos assinalar o uso de obras mercadológicas, buscando tirar o máximo de proveito de sua utilização. Por que não utilizar a obra Harry Potter como paradidático? Ou seja, como material de apoio ao professor para trabalho concomitante ao didático? Já Bloom acha que obras deste tipo ajudam a destruir a cultura literária, sendo prejudicial ao leitor. Para ele, essas leituras não acrescentam nada, não sendo indicativo de que adquirirão o hábito de leitura e muito menos que algo possa ser tirado delas. Penso como o artigo: temos que procurar aspectos positivos em sua utilização em sala de aula. Presenciamos um crescente desinteresse dos jovens pela leitura. E nossa missão, como professor, é formar leitores. É fazer com que os jovens sintam prazer pela leitura e não sejam forçados a ler, sob a constante ameaça de notas baixas. E o interessante é que esta leitura forçada só ocorre com livros indicados pela escola, os literários; pois com relação aos Best Sellers o fenômeno ocorre em sentido contrário. E aí surge a pergunta: O que fazer? Sabemos que obras mercadológicas, intelectualmente, nada acrescentam, mas de outro lado estimulam a leitura. Portanto, excluí-las não é a solução. O professor deve aproveitar a oportunidade e iniciá-los no mundo dos livros, procurando tirar proveito desta leitura, promovendo debates; procurando relacioná-lo com um determinado assunto do cotidiano; fazendo comparações com obras clássicas; refletindo sobre polêmicas como essa, sem tachá-los de literatura barata. E, juntamente com este trabalho, aos poucos, ir inserindo as