pluricontinetal

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Desde a década de 1970, alguns trabalhos vêm questionando o “esquematismo excessivo” na história do Brasil colônia. No caso, a sociedade brasileira se resumiria em senhores e escravos, e colônia seria um simples corolário da expansão mercantil europeia. Até fins dos anos de 1980, tal questionamento concentrou-se no estudo das estruturas internas da sociedade colonial brasileira.
A partir da década de 70, alguns historiadores procuram debater o esquematismo excessivo na história do Brasil colônia.
No caso, a sociedade brasileira se resumiria em senhores (monarquia), escravos (força de trabalho), e colônia (terra invadida, conquistada e explorada) seria uma simples temática da expansão mercantilista europeia.
Até fins dos anos de 80, os questionamentos concentraram-se basicamente no estudo das estruturas internas da sociedade colonial brasileira. Buscava a análise para além da relação metrópole-colônia, visando incorporar a esta também à África, o que era sem dúvida essencial para se compreender uma sociedade escravista.
Buscava-se também ampliar o escopo de análise para além da relação metrópole-colônia, visando incorporar a esta também à África, o que era sem dúvida essencial para se compreender uma sociedade escravista.
Na década seguinte, esse esforço encontra uma notável correspondência na historiografia internacional, que atravessava também uma importante renovação, particularmente, no tocante aos estudos sobre Estados modernos e impérios ultramarinos.
No quesito República e autogoverno deve ressaltar-se que essa reorientação de abordagem, na qual a ideia de república se encontra diretamente relacionada à de autogoverno, constitui-se uma estratégia para um melhor entendimento das formas pelas quais o império era gerido a partir de diversos níveis de interferência cotidiana das várias sociedades ultramarinas que o integravam.
A ideia de um império ultramarino hierarquizado e rígido passa a ser substituído pela de uma monarquia pluricontinental

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