Platão e Aristoteles
Platão era filho de Ariston e Perictione, uma das famílias mais tradicionais de Atenas.
Perictione descendia de Sólon, o grande legislador, e era irmã de Cármine e prima de Crítias, um dos trinta tiranos que dominaram Atenas por algum tempo.
Em segundas núpcias, Perictione casara-se com Pirilampo, personagem de grande destaque na época de Péricles. Desde a infância, Platão já tinha forte ligação com a Política, devido à influência familiar, mas o encontro com Sócrates, no qual se tornou seu grande amigo, Platão passou a exercer a Política de forma mais intensa.
Com a morte de seu grande amigo, Sócrates, sendo obrigado a tomar cicuta, acusado injustamente de criar novos deuses a Atenas e a corromper os jovens, Platão se decepciona com a democracia de Atenas, viaja para Siracusa afim de convencer Dionísio à implantar o regime democrático. Após alguns anos, e não conseguindo estabelecer o novo regime, e deixando Dionísio irritado, Platão foi expulso e vendido como escravo, retorna à Atenas, onde funda a primeira escola filosófica. Platão ensinava na Academia e nos seus Diálagos que a compreensão dos fenômenos que ocorrem no mundo físico depende de uma hipótese: a existência de um plano superior da realidade, atingido apenas pelo intelecto, constituído de “ formas e idéias”, arquétipo eternos dos quais a realidade concreta seria a cópia imperfeita e perecível. Através da Dialética – feita de sucessivas oposições e superposições de teses – seria possível ascender do mundo físico ( apreendido pelos sentidos e objetos apenas de opiniões múltiplas e mutáveis ) à contemplação dos modelos ideais ( objetos da verdadeira ciência ). A Dialética, era, todavia , uma construção marcada pela índole hipotética da matemática que inspirou o platonismo.
Para Platão, nada é e pode ser definitivo, as coisas estão em constante mutação. Estabelece uma ampla reforma nas instituições políticas.
Aristóteles tenta ingressar na