platelmintos
ANTOLOGIA
Nome: Daiely Santos Souza N°: 31
Nome: Thais Fernandes do Nascimento N°: 39
Série: 3ºA
São Roque, 04 de Agosto de 2014.
Introdução
Como é a linguagem literária da modernidade?
A linguagem de hoje procura usar palavras simples e objetivas, de forma que até as pessoas menos estudadas compreendam o conteúdo.
Antigamente a linguagem era mais rebuscada e regrada; hoje em dia, a linguagem está mais livre e "solta".
A linguagem da modernidade tanto na estética quanto na vida social apresenta um anticonvencionalismo temático, e inovação dos conteúdos que encontra correspondência também nesta linguagem.
Além das inovações técnicas, a linguagem torna-se coloquial e espontânea, mesclando expressões da língua culta com termos populares, o estilo elevado com o estilo vulgar.
Há uma forte aproximação com a fala, isto é, com a oralidade, e geralmente desejam denunciar a realidade como ela é nua e crua. Assim, liberto da escrita nobre, o artista volta-se para uma forma prosaica de dizer, feita de palavras simples e que, inclusive, admite erros gramaticais.
Fernando Pessoa
Autopsicográfia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa neste poema fala acerca do fingimento da dor e que isto acontece para que se possa elevar ao plano artístico. Também se pode dizer que esta dor é fingida para que possa haver uma maior ligação com o leitor (“Na dor lida sentem bem”). Na segunda estrofe faz referência ao facto de o leitor não sentir a dor do autor ou que é transmitida pelo