Plantas medicinais
Plantas medicinais são aquelas que podem ser usadas no tratamento ou na prevenção de doenças. Toda planta medicinal tem no mínimo um princípio ativo, que é a substância responsável pelo efeito curativo. É interessante notar que para o efeito medicinal existir, deve estar presente o princípio ativo, mas é também muito importante o que se chama de fitocomplexo. Fitocomplexo é o conjunto de todas as substâncias presentes na planta (vitaminas, sais minerais, resinas etc.), e que agem juntamente com o princípio ativo, melhorando o efeito. A explicação para essa melhora do efeito é que as demais substâncias podem facilitar a absorção e o aproveitamento do princípio ativo pelo organismo.
Por isso, no tratamento com plantas medicinais tudo deve ser feito para preservar ao máximo o fitocomplexo. Assim, algumas plantas não podem ser fervidas, outras só podem ser colhidas em algumas épocas do ano, de outras só se usam as flores e assim por diante, sempre de maneira a não se perder o fitocomplexo ou de aproveitá-lo da melhor forma possível.
É curioso saber que a palavra droga (sinônimo de remédio ou medicamento) quer dizer “erva seca” e daí o nome de drogaria; na verdade, muitos dos remédios tradicionais (alopáticos) são retirados de plantas.
Apesar do homem usar plantas medicinais desde milhares de anos antes de Cristo e muitas delas serem conhecidas no mundo todo, ainda há uma enorme quantidade de plantas sobre as quais a Medicina sabe muito pouco ou mesmo nada conhece; algumas são usadas por índios e camponeses e, futuramente, talvez o tratamento para muitas doenças hoje incuráveis venha dessas plantas.
Mas… as plantas podem realmente curar doenças?
Nenhum médico duvida que sim. Pois, apesar de todo o progresso da medicina, atualmente ainda uma série de medicamentos muito importantes são extraídos ou derivados de substâncias retiradas de plantas. Os exemplos são numerosos: a morfina, um dos mais poderosos remédios contra a dor, é extraída da papoula