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A porção mais externa da pele (epiderme) é comumente constituída por uma membrana espessa e ligeiramente ácida (pH 4,0 a 4,9), formada por queratina e células mortas que sofreram descamação.
A epiderme impede a passagem da água e exerce um efeito antisséptico que dificulta a aglomeração de microrganismos. Entretanto, a superfície da pele é permanentemente habitada por milhões de microrganismos por cm2, sobretudo bactérias e fungos que encontram na superfície da pele condições favoráveis para sobreviver.
Em condições normais, são microrganismos não patogênicos (Staphylococcus epidermidis, Bacillus spp., Propionibacterium acnes, Corynebacterium spp. e o fungo Candida albicans), ou seja, aqueles que não causam doença, que ocupam a epiderme. A sua existência acaba sendo benéfica, já que impedem a proliferação de outros microrganismos patogênicos. No entanto, essa função defensiva apenas é eficaz quando é realizada uma limpeza regular da pele, de modo a eliminar as impurezas e os resíduos, sem, contudo, exagerar na repetição das lavagens nem utilizar produtos muito alcalinos ou agressivos, pois podem deteriorar a camada protetora.
A bromidrose é um fenômeno caracterizado pelo odor desagradável que pode acometer qualquer parte do corpo, como, por exemplo, os pés, as mãos e axilas. Por ser constituído basicamente de sal e água, o suor não apresenta odor, logo a bromidrose é oriunda da proliferação de microrganismos (fungos e/ou bactérias) que se “alimentam” de restos corpóreos (suor, resíduos oriundos da descamação da epiderme e demais secreções da pele), originando o odor característico da bromidrose. A bromidrose ocorre quando o equilíbrio microbiota normal/hospedeiro é quebrado por um fator externo e/ou interno, podendo favorecer uma proliferação patológica de microrganismos.
Por que nosso corpo transpira?
A pele possui uma função protetora que impede a passagem de microrganismos, substâncias químicas e agentes físicos nocivos, evita a perda