Plano de negocio
No dia dois de março do ano de dois mil e onze, às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos, o trabalhador da construção civil J.S, 25 anos, solteiro, brasileiro, natural de Caeté/MG, prestava serviço na construção de um edifício de quatro andares na cidade de Belo Horizonte. A tarefa de assentar cerâmica na fachada do edifício era executada pelos operários J.S e R.C, quando ocorreu o seguinte acidente: O operário J.S caiu de um andaime de 12 metros de altura, utilizava o cinto trava-queda, porém de acordo com o companheiro, J.S não estava com o cinto preso na corda de segurança que estava fixada no topo do edifício. Na queda o operário J.S sofreu fratura na perna direita, deslocamento da clavícula esquerda, lesão na coluna cervical e escoriações no corpo.
De acordo com entrevistas realizadas com testemunhas presentes no local na hora do acidente, J.S foi prontamente atendido pelo técnico de segurança da empresa que prestou os primeiros socorros e acionou o atendimento do SAMU que chegou ao local e realizou a remoção de J.S para o hospital JOAO XXIII. O trabalhador está internado em estado grave na UTI, sem previsão de alta médica.
R.C informa que J.S retirou o gancho que o prendia à corda de segurança para deslocar uma tábua que serve de piso do andaime, pois já havia terminado o serviço na altura em que estava, e precisava ir para o lance abaixo, de acordo com R.C no momento que J.S estava deslocando a tábua, uma rajada de vento o atingiu, desequilibrando e o arremessando, R.C também informou que avisou a J.S para não retirar o gancho da corda de segurança.
O técnico de segurança apresentou o protocolo de realização de treinamento para trabalho em andaimes assinado por J.S, onde foi informado que é proibido retirar o cinto trava-quedas, bem como a correta utilização dos EPI’S necessários,
Terminada a investigação através da análise da cena e entrevistas conclui-se que o