Plano de Metas JK
Juscelino Kubitschek 1956 - 1961
Apesar de ser "cria" do Estado Novo, Juscelino não estava sintonizado de forma alguma com os ideais totalitários. Ao contrário: liberal por formação, democrata por convicção e político por outros motivos, Nonô sempre teve um desempenho administrativo renovador e dinâmico. Quando ainda era candidato, prometeu que, em seu mandato, o país teria um desenvolvimento só comparável ao de meio século (crescer 50 anos em 5).
Plano de Metas - Foi o chamado político desenvolvimentista, o Plano de Metas (energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e construção de Brasília), tendo o Estado como coordenador dessa tarefa. Os recursos para tal empreendimento foram trazidos na maior parte do exterior, o que nos alinhou de novo com os norte-americanos - e fez crescer escandalosamente a dívida externa -, e num menor grau do interior, com a emissão de papel-moeda, medida inflacionária.
Durante o governo Juscelinista, recrudesceram-se as disparidades regionais, destacando-se o Nordeste como a região mais pobre do país. A preocupação com essas áreas agravaram-se após nova seca, donde o surgimento da SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, 1959).
Desenvolvimento - Novos investimentos públicos são realizados visando a ocupar a mão-de-obra flutuante (construção de estradas, barragens, novas siderúrgicas). O capital estrangeiro obsoleto é atraído sob a forma de indústria automobilística. Essa resolveria vários problemas: a superprodução petrolífera daqueles anos; a transferência de maquinaria obsoleta americana para o Brasil; e a expansão das economias alemã e francesa do pós-guerra. Assim, surgem as fábricas Willis-Overland (americana), a Volkswagen (alemã) e Simca-Chambord (francesa), além de outras. Forma-se uma elite dirigente convencida da necessidade do capital estrangeiro como dinamizador de nosso desenvolvimento industrial. Para essa elite, o nosso subdesenvolvimento ligava-se ao antigo