Plano de ação social
Pensar na relação da escola com a sociedade apresenta-se pensamentos diversos independente da interpretação, seja completa e globalizante ou restrita e pobre, porém todos pensamentos contêm verdades. “Há uma primeira interpretação, completamente ingênua, mas bastante corrente: a de que a escola (toda educação, para alguns), quando bem conduzida(!), é responsável pelo bom andamento social.” “(...) escolarização produz bons cidadãos, boas pessoas.” (p. 13)
Os defensores desse pensamento em geral são conservadoras. “Acreditam na desigualdade entre pessoas: sempre haverá pobres e ricos, ignorantes e sábios, chefes e súditos... e isto faz parte da natureza humana.” (p. 14)
“Uma segunda interpretação da relação escola-sociedade é feita a partir de um ponto de vista, de um critério (...)” (p. 14) a finalidade desse critério é o desenvolvimento.
“A educação, a escola em particular, direciona a sociedade porque “educação é investimento, porque a sociedade cresce, desenvolve-se na proporção do investimento em educação”.” (p. 14)
Essas duas correntes têm por pensamento o investimento da escola na sociedade porque uma boa escola constrói bons cidadãos.
“A terceira interpretação é completamente oposta no que diz respeito ao atendimento sobre a relação escola-sociedade.” (p. 15) “(...) esta terceira diz que a escola é simplesmente uma função da sociedade, ou seja, as escolas serão reflexo da sociedade naquele determinado momento.” (p. 15)
O planejamento do assistente social visa amenizar as diferenças sociais; através da luta da sociedade e as mudanças que a sociedade sofre no decorrer dos tempos, contudo é necessário saber lidar com divergências que serão encontradas no decorrer do caminho.
Assim apresentamos um roteiro de planejamento para que haja a transformação da realidade de uma sociedade:
Apresentam-se as seguintes etapas: preparação; elaboração do plano global de médio prazo; elaboração do marco referencial; elaboração