PLANEAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO NAS MICRO PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Introdução
Em economia de mercado o papel das micros, pequenas e médias empresas no desenvolvimento do capitalismo contemporâneo, têm despertado imensa curiosidade aos pensadores económicos e socias. A forte capacidade de alavancar as economias (contribuição no PIB) e o impacto social as sociedades modernas (geração de empregos) tem sido razão de muitos estudos científicos.
O campo económico Angolano tem vindo a crescer, e a malha empresarial não fica atrás. As constantes mudanças e aumentos da competitividade têm sido uma das principais razões da sobrevivência e expansão destas empresas nas economias capitalistas, trazendo cada vez mais a urgência necessária de políticas especializadas de gestão. As políticas de gestões financeiras dão suporte as fortes forças intrínsecas e extrínsecas de seus contextos de atuação, com ferramentas adaptáveis às suas peculiaridades que sejam eficazes nos aspetos do planeamento, execução e controlo financeiro.
Delimita-se o planeamento financeiro como uma ferramenta quase sempre inexistente, insuficiente ou não formalizada pelas pequenas e médias empresas, capaz de suportar as decisões equivocas dos gestores, omissões de procedimentos e outros erros que possam comprometer o património empresarial e sua continuidade funcional. Neste segmento, objectivamos ressaltar a pertinência do planeamento financeiro como instrumento de controlo e execução das decisões de curto prazo, evitando erros precoces que originam o processo de descontinuidade prematura.
Problemática
Numa época em que a conjuntura económica mundial é posta em causa, a instabilidade dos mercados vem sendo cada vez mais instáveis, associada a falência das multinacionais ou a fusões dos grandes tubarões do mundo capitalista, levando os pensadores económicos ao extremo em tentarem explicarem ou encontrarem políticas financeiras capazes de revolucionar os mercados financeiros,