PIRI unip 1 semestre
(Relações Internacionais – 1º Semestre)
O Chanceler
Ministro das Relações Exteriores – Barão do Rio Branco
São Paulo
2015
O Chanceler
Ministro das Relações Exteriores – Barão do Rio Branco
Resumo Este artigo tem como fundamento apresentar o papel de um chanceler na política externa brasileira, citando conquistas territoriais após a passagem do diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco, empossado do cargo em 1902 à 1912, dirigindo o Itamaraty por uma década, estabelecendo uma política mais coerente, segura e inovadora na relação dos países sul-americanos. Sendo um grande e importante exemplo de chanceler, tornando-se vitorioso em questões de expansão de fronteiras e aumentando o território brasileiro sem disparar um único projétil.
Palavras-chave: Mudanças de governo, expansão de fronteiras, política externa brasileira, conquistas territoriais, Barão do Rio Branco
Introdução José Maria da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco, nasceu em 20 de abril de 1845, na cidade do Rio de Janeiro. Seu pai foi José Maria da Silva Paranhos, um dos mais importantes líderes do Império, também conhecido como Visconde do Rio Branco. Barão do Rio Branco exercia diversas funções, como advogado, jornalista, diplomata e político. Integrou-se na carreira política em meados de 1871, como promotor e deputado. Também teve participações decisivas na expansões territoriais brasileiras, contribuindo com boa parte do cenário atual do mapa brasileiro. Em 1876, trabalhou como cônsul, representando o Brasil em Liverpool, na Inglaterra. Em sua volta ao Brasil, após as eleições de Presidente da República, foi convidado a coordenar o Itamaraty como ministro das relações exteriores pelo presidente Rodrigues Alves, quando ainda era ministro e estava representando o Brasil em Berlim, Alemanha (RICUPERO, 2000). O título de Barão do Rio Branco foi recebido às vésperas do