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O deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste no território brasileiro se dirige a grande maioria para o estado de São Paulo.

A migração de nordestinos para São Paulo permaneceram semelhantes nos períodos de 1986 à 1991 e 1995 à 2000, proporcionando um aumento relativo dos nordestinos no total de migrantes do estado, indo de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995 à 2000.

Apesar dos números, as correntes migratórias estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão cada vez mais intensos por conta da falta de oportunidade de emprego no sudeste, onde acaba causando em uma parte dos migrantes o retorno para as regiões de onde vieram, com isso surgem os polos de desenvolvimento, atraindo mão de obra de outras regiões.

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, 40% da população brasileira não reside no município onde nasceu.

A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, aonde 35,8% da população veio de outros estados. A região Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, com 7,6% da população.

De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995 a 2000, totalizaram 5.196.093 pessoas.

Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos por migração inter-regional e 35% no interior destas regiões migração intrarregional.

Movimentos inter-regionais

No período de 1995 a 2000 temos um total de 3.363.546 migrantes, resultando em 4,3%, maior aos números comparados ao período de 1986/1991.

Analisando esse numero total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros, mesmo com a redução de imigrantes (1,5%) e o aumento de emigrantes (20,3%).

As regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste registraram ao mesmo tempo uma redução do fluxo de imigrantes e um aumento do volume de emigrantes.

A região Centro-Oeste registrou uma variação negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%.

A região Sul, registrou um