Pim recursos humanos
Muito se fala sobre remuneração por habilidades e competências, eu mesmo já abordei esse tema em mais de um artigo e nos cursos que apresento, mas pouco se fala como aplicar esses conceitos de forma objetiva nas empresas. As empresas que adotam um sistema de salários baseado em habilidades e competências freqüentemente usam as Broadbands, ou Bandas Salariais Largas, para estruturar sua administração salarial.
Broadband é uma estrutura de grande amplitude salarial, ela simplesmente funde muitas classes tradicionais de salários transformando-as em poucas bandas mais largas de salários. A concepção é em vez de enquadrar os cargos ou segmentos de carrreiras em vários níveis salariais específicos, enquadra-se em poucos níveis bem amplos.
O sistema de banda larga incentiva o desenvolvimento de habilidades complementares enquanto atende à necessidade de pagar funcionários que estão desempenhando vários cargos com requisitos de níveis de habilidades diferentes. As bandas largas ajudam a eliminar a obsessão com classes salariais, deixando uma folga para incentivar mais os funcionários a mudar para cargos que possam desenvolver suas carreiras e acrescentar valor às organizações.
Pagar os funcionários por meio de banda larga permite às empresas considerar responsabilidades de cargo, habilidades e competências individuais e padrões de mobilidade de carreira no enquadramento dos funcionários nas bandas. Para que uma estrutura de banda larga seja implantada, deve-se primeiramente modificar o conceito de cargo; um cargo não deve ser apenas um conjunto de tarefas e funções, deve ser ampliado em termos de habilidades e competências.
A velha descrição de cargo deve ser transformada em perfil de cargo, onde poderemos ampliar o nível de complexidade das atribuições e das responsabilidades de um indivíduo sem que seja preciso alterar seu escopo ou posição dentro da empresa, obedecendo a competência das pessoas em atendê-las.
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