Peça teatral Iracema
Martim.
Poti.
Araquém.
Caubi.
Irapuã.
Andira.
De 4 a 5 índios guerreiros tabajaras.
Um boneco para ser Moacir.
E para o final da história alguns figurantes acompanhando Martim.
Iracema
(Iracema caminha a sombra de uma árvore, enquanto ouve a sinfonia dos pássaros)
De repente o ritmo da natureza é quebrado ( som de pássaros espantados. Martim aparece entre meio a mata assustando Iracema que reage-lhe acertando com uma flechada na face)
Iracema: Quem é você? O que faz por essas redondezas? (Meio assustada ao lhe perguntar) Martim: Calme! Sou de paz, meu nome é Martim, estou perdido por aqui, não fique com medo mas me diga seu nome?
Iracema: Eu me chamo Iracema, gostaria de lhe pedir desculpas pelo ocorrido. Venha até minha casa e de meu pai Araquém.(E vão em direção a casa)
Iracema ampara Martim, que ao chegar na tribo é levado ao pajé curandeiro(O pajé o benze com seu cachimbo)
Iracema: Guerreiro trouxe-lhe comida, pois precisa alimentar-se.
Martim: Obrigado pela hospitalidade, mas partirei amanhã ao raiar do sol.
(Araquém abençoa Martim com seu chocalho. Nesse momento varias mulheres entram na tenda trazendo comida e bebida)
Martim: Não, não quero essas, quero Iracema.
Iracema: Não, eu não posso.(Sai da cabana. Chega a noite).
Ao escurecer Martim segue em direção a mata para ir embora. Iracema o segue e oferece a ajuda de seu irmão.
Iracema: Ei, espere meu irmão chegar da caça, ele te guiará pelo caminho.(Voltam para a cabana e Martim deita-se na rede e dorme)
Ao raiar da manhã seguinte Araquém suspeita de um ataque e, reúne sua tribo em círculo,ouvindo as consideraçoẽs do chefe Irapuã ao som de sua flauta de bambu.
Chefe Irapuã: Temos que agir depressa para derrotar os potiguaras e os emboabas e uma vez só.
Andira: Não vamos nos precipitar, vamos aguardar a chegada do inimigo e assim então vence-los bravamente.
(Martim afastado da tribo olha o sol e a exuberância da natureza, Iracema chega e o leva para o