Peça Meu Deus
Professor: Celso dos Santos Soalha
Aluno: Mateus Damião Issa
A comédia “Meu Deus!” está em cartaz na FAAP, nos trazendo uma curiosa comédia que faz uma análise dos dias de hoje com paradigmas da sociedade atual, e “traumas” que adquirimos ao longo da vida. Irene Ravache interpreta uma psicóloga com um filho autista, e um cuidado especial pelo jardim, pois não chove a algum tempo. Dentro de tal cenário recebe uma chamada de um paciente em crise, percebe que tem algo de diferente na voz de tal paciente e decide atende-lo, após seu horário de atendimento em sua residência. Dan Stulbach, entra em cena com uma crise existencial, e se denomina como “D”, alegando não poder revelar de fato sua identidade. Assim começa a sessão de terapia, onde “D” após algum tempo revela ser Deus, e estar em crise com a humanidade, de forma irônica, a psicóloga é ateia e demora para se convencer de que deus existe e que está em seu sofá. Deus está desiludido com a humanidade, pensando em terminar com tudo, se vangloria de seu belíssimo trabalho (o mundo) e de como nós humanos conseguimos estragar tal presente divino que nos foi concedido. Dessa forma faz algumas passagens por momentos históricos, descritas na bíblia de forma engraçada e carismática. A psicóloga entra em colapso quando vê que o mundo pode acabar e após alguns anos sem fumar, resgata seu maço, o qual deixa escondido para ocasiões similares. De forma inteligente e engraçada a comédia trata também da dificuldade de uma mãe que possui um filho autista em um dos últimos graus de autismo, com ressentimentos do ex marido e devido a situações e dificuldades vividas no passado ela se torna uma pessoa amadurecida, até o encontro com Deus, de certa forma ambos vivem uma crise existencial similar, mas nas devidas proporções de seus universos. Por fim, Deus entende que a humanidade também passou por uma série de dificuldades, em que tentou contar com ele e o mesmo não o atendeu.