petróleo
O desenvolvimento tecnológico da indústria do petróleo depende de diferentes fatores, na pesquisa, inovação, testes, certificação, produção, aplicação, manutenção, formação de recursos humanos especializados e financiamentos. É nesse universo que a Gerência de Tecnologia desenvolve os seus trabalhos, buscando contribuir para com a ampliação da liderança tecnológica e da competitividade da indústria brasileira, auxiliando as empresas concessionárias a obterem bons resultados.
Dentre as suas atividades, destacamos duas: Recursos Financeiros para P&D e Ambientes de Engenharia.
Recursos Financeiros para Inovação
Para a ciência, tecnologia e inovação, a grande discussão do ano de 2010 foi a redução dos investimentos dos recursos para inovação tecnológica devido às propostas do novo marco regulatório para a produção na área do Pré-Sal e em outras áreas consideradas estratégicas, o que de fato ocorreu com a aprovação da Lei nº. 12.351 de 22 de dezembro de 2010, que regula a exploração e a produção de petróleo e gás natural sob o regime de partilha de produção e cria o Fundo Social. Estudos sinalizam perdas de aproximadamente R$ 46 bilhões no período 2011-2020.
O IBP participou de diversos movimentos, junto à comunidade empresarial (Prominp), governamental (MME, ANP, MCT e FINEP) e acadêmica (Congresso Brasileiro de Petróleo e Gás – PDPETRO, reuniões do PRH-ANP e em diversas Universidades) no sentido de buscar condições legais para a continuidade destes investimentos. Com a aprovação da Lei nº. 12.351, iniciou a coordenação de um novo trabalho interinstitucional em defesa dos Recursos para P&D da indústria do petróleo, propondo mecanismos para a sua continuidade.
Destaca-se que uma das vitórias do movimento foi a inserção, no Contrato de Cessão Onerosa, da manutenção parcial da Cláusula de P&D (investimento direto pela operadora e associados), definindo investimento de 0,5% da receita bruta anual com a produção de Petróleo e Gás Natural