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Considerações Gerais
Latim: ambi = ao redor de / em volta de; putatio = podar / retirar
Definição
“Retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro.” (CARVALHO, 2003)
Para os pacientes menos esclarecidos, o termo amputação está relacionado com terror, derrota e mutilação, representando incapacidade e dependência.
Durante muitos anos as cirurgias de amputação foram consideradas pouco nobres, sendo realizadas apenas por residentes inexperientes ou iniciantes.
O afastamento dos bons cirurgiões deste tipo de intervenção resultou em más condições cirúrgicas – cotos mal acabados - que dificultavam a reabilitação do paciente.
A falta de condições para a reabilitação eficaz condenou muitos indivíduos amputados à dependência e a incapacidade permanentes.
Os avanços cirúrgicos voltados ao processo de amputação durante o século XX, transformaram a realidade do indivíduo amputado de forma relevante:
Preocupação com a construção interna e externa do coto;
Novos materiais e modelos de próteses mais funcionais;
Nova perspectiva de vida para pacientes com deformidades e portadores de problemas vasculares, neuropáticos, traumáticos, tumorais, infecciosos, congênitos e iatrogênicos.
É importante considerar o aspecto psicológico do paciente com indicação a amputação. É dever do fisioterapeuta e de toda a equipe de saúde envolvida com o paciente, reforçar que a amputação a que será submetido poderá propiciar uma qualidade de vida melhor, sem dor e sem o sofrimento do presente.
As amputações iniciam-se com um estudo cuidadoso das condições de permeabilidade vascular no nível da amputação e uma inspeção detalhada dos tecidos lesados.
Um bom coto deve ser firme, sem aderências cicatriciais, contraturas articulares e neuromas, o que dependerá dos procedimentos cirúrgicos e pós cirúrgicos, entre eles os cuidados da fisioterapia.
Pacientes fumantes deverão estar conscientes da necessidade de abandonar por completo o